Apesar de ser grande a sua influência na história, não se sabe muito sobre a vida de Fernão Lopes, cronista e historiador português. É provável que ele tenha nascido na cidade de Lisboa entre os anos de 1378 e 1383, filho de uma família de camponeses ou de mesteirais. Fernão foi guarda-mor da Torre do Tombo, tabelião geral do reino e cronista dos grandes reis de Portugal D. João I e D. Duarte, ainda também do infante D. Fernando. Alguns historiadores apelidaram o cronista como “pai” da História Portuguesa, já que ele escreveu importantes crônicas cruas e fatídicas do que acontecia em Portugal durante sua vida. Não há relatos, mas se acredita que Fernão Lopes haveria falecido por volta de 1460.
Fernão Lopes não foi um escritor de crônicas qualquer do século XV. Com seus textos ele sempre buscou mostrar a história como ela realmente estava acontecendo, ou seja, uma “verdade crua”. Lopes assumia uma posição de autoridade, isenção e distanciamento, sendo estes atributos capazes de detectar e controlar os subjetivismos dos discursos para, assim, chegar a tal verdade. Quanto ao estilo do português, ele representa uma literatura de expressão oral e de raiz popular. Tendo o próprio dito que em suas páginas não se encontra a beleza das palavras, mas a nudez da verdade. Das crônicas escritas por Fernão, apenas três são encontradas hoje em dia: Crônica de el-rei D. Pedro, Crônica de el-rei D. Fernando e Crônica de el-rei D. João
quarta-feira, 9 de dezembro de 2015
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