quarta-feira, 19 de outubro de 2016
Antero de Quental
Antero de Quental, nasceu no ano de 1842, e faleceu em 1891. Poeta e filósofo português, introdutor do socialismo em Portugal, Antero formou-se em Coimbra antes de partir para Paris, onde viveu uma experiência fracassada como tipógrafo. Procurava polémicas, como a da “Questão Coimbrã” com António Feliciano de Castilho a partir de seu opúsculo “Bom senso e bom gosto”, ou na questão das Conferências do Casino, em que apresentou sua “Causa da decadência dos povos peninsulares”, Antero cultivou inicialmente uma poesia (Odes Modernas, 1863) antes de se dedicar ao soneto, que cultivou ao longo da vida, desenvolvendo neles suas ideias religiosas e filosóficas. A publicação dos sonetos Completos, em 1866, com prefácio de Oliveira Martins, consagram-no como o grande poeta da Geração de 1870. Uma vida complicada por problemas físicos e psicológicos acabou levando-o ao suicídio, num jardim de Ponta Delgada, gesto emblemático que contribuiu para mitificá-lo com a expressão de Eça: “Um génio que era um santo.”
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