Verdes são os campos,
De cor de limão:
Assim são os olhos
Campo, que te estendes
Com verdura bela;
Ovelhas, que nela
Vosso pasto tendes,
De ervas vos mantendes
Que traz o Verão,
E eu das lembranças
Do meu coração.
Gados que pasceis
Com contentamento,
Vosso mantimento
Não no entendereis;
Isso que comeis
Não são ervas, não:
São graças dos olhos
Do meu coração.
Análise
Neste poema, o sujeito poético pretende comparar os olhos da sua amada com a Natureza, mas os olhos referem-se à amada no seu todo.
O "eu lírico" cita a beleza do campo e menciona que as ovelhas mantêm-se deste, enquanto ele se mantem das lembranças do seu coração. Sente saudade, tristeza e nostalgia.
Por último, o sujeito poético refere que o gado pasta com alegria nos campos, no entanto explica que o que eles estão a comer são as graças do seu coração, ou seja, corresponde à beleza dos olhos da sua amada.
O "eu lírico" cita a beleza do campo e menciona que as ovelhas mantêm-se deste, enquanto ele se mantem das lembranças do seu coração. Sente saudade, tristeza e nostalgia.
Por último, o sujeito poético refere que o gado pasta com alegria nos campos, no entanto explica que o que eles estão a comer são as graças do seu coração, ou seja, corresponde à beleza dos olhos da sua amada.
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