SLIDE 1: Boa tarde, hoje vamos apresentar um trabalho proposto pela
professora de Português e Literatura Portuguesa. O trabalho é sobre Gil Vicente
e a Farsa de Inês Pereira. Esta Farsa segue o mote de: Mais quero asno que me leve que cavalo que me derrube.
SLIDE 2: Poeta e dramaturgo português, Gil Vicente é considerado por
muitos estudiosos o pioneiro no teatro de Portugal, chamando-o de “Pai do
teatro português”. As obras do poeta marcam a fase histórica da passagem da
Idade Média para o Renascimento (século XVI). Pouco se sabe sobre a vida
pessoal de Gil Vicente, mas alguns estudos recentes afirmam que há grandes
possibilidades de o autor ter nascido na cidade de Guimarães, em Portugal, no
ano de 1466 e falecido em 1536.
SLIDE 3: Em primeiro lugar, os outros pastoris, que se estruturam como
éclogas encenadas, à maneira de Juan del Encina. Trata-se de diálogos de
pastores.
Em segundo lugar,
encontramos o teatro religioso, que poderemos caracterizar pelos autos de
moralidade.
Em terceiro lugar
está a farsa. Na forma mais simples, a farsa reduz-se a um episódio cómico
colhido em flagrante na vida da personagem típica.
Em quarto lugar, há
a considerar o auto cavaleirescas é o das alegóricas de tempo profano, que
oferecem formas variadas.
Esta classificação
do teatro vicentino em auto pastoris, moralidades, farsas, autos cavaleirescos,
autos alegóricos (de tema profano) não passe de simples tentame aproximativo.
SLIDE 4: Inês: representa uma mulher fútil, preguiçosa e interesseira,
que se casa duas vezes apenas para se livrar do tédio da vida de solteira. Não
conseguindo os seus objetivos no primeiro casamento, consegue-os no segundo,
com o marido ingênuo.
Lianor Vaz: é a alcoviteira,
personagem que à época arranjava casamentos, numa sugestão de que a base da
família estaria corrompida.
Mãe: apesar de dar conselhos à
filha, acha importante que ela não fique solteira e se torna cúmplice das
atitudes dela.
Pêro Marques: é o
marido bobo. Apesar de ser ridicularizado por Inês, ele casa-se com ela e deixa
que ela o maltrate e o traia.
Escudeiro:
Preocupado em arrumar uma esposa, finge e engana, criando uma imagem de
"bom moço"; revela-se depois um tirano, e deixa Inês presa em sua
casa; é morto por um pastor.
Moço: era o criado
do escudeiro. Era pobre, pois não era pago pelos seus serviços, e criticava e
denunciava a pobreza do escudeiro. Após a morte do amo, ele lamenta-se e
liberta Inês.
Ermitão: era um
velho amigo de Inês que se tornou Ermitão, no fim da história Inês usa-o para
trair Pero Marques.
Latão e Vidal:
judeus casamenteiros que apresentaram o Escudeiro a Inês.
SLIDE 5: É
composto por dois tipos de texto:
-
Texto
principal, as falas dos actores.
-
Texto
secundário (ou didascálias, ou indicações cénicas) destina-se ao leitor, ao
encenador da peça ou aos actores.
Tipos de
caracterização:
• Direta – a partir
dos elementos presentes nas didascálias, da descrição de aspectos físicos e
psicológicos, das palavras de outras personagens, das palavras da personagem a
propósito de si própria.
• Indireta – a
partir dos comportamentos, atitudes e gestos que levam o espectador a tirar as
suas próprias conclusões sobre as características das personagens.
SLIDE 6: Classificação quanto ao relevo:
- protagonista ou
personagem principal
- personagens
secundárias
- figurantes
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